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terça-feira, abril 12, 2005 
 
Bichon frise, parte 1 de 2 (ou 'também não')
Desde bem pequeno sempre implorei por um cachorro. Anos e anos de uma súplica desesperada, anos e anos levando não na cara. Até que, em algum momento da minha pré-adolescência, a insistência (também conhecida como chatice de filho) ganhou: consegui o meu (então, quem diria) tão sonhado cachorro. Bem, para quem achava boxer maneiro, não era o meu tão sonhado cachorro, mas ainda assim era um cachorro: minha mãe apareceu com um Bichon Frise. Bastaram dois dias e lá estava eu insistindo de novo. Só que agora, eu ajoelhava aos pés da minha mãe era implorando para ela dar para o primeiro que aparecesse aquele cachorro maldito que me acordava bem cedo e ficava o tempo todo querendo carinho. A insistência dessa vez ganhou mais rápido: quatro dias depois lá estava o cachorro, que minha mãe pagou uma nota, de graça na casa da mulher que pintava seu cabelo. Depois disso passei a insistir por um hamster. Até hoje o hamster não veio.