sequissudoxtequinina - sedotec em pastilhas - versão 13b
terça-feira, abril 19, 2005
The world needs you, parte 2 de 2 (ou 'não sou Mãe Diná mas...') Só consegui chegar pra meia hora final do Mau. O Fabrício Peçanha tocou uma música que gosto muito. E pelo visto todo mundo também. (Pulo). O Michel del Hey estava legalzinho. A vontade de comer açaí e sentar era maior. E antes tivéssemos ficado sentados mais. O Mylo foi uma merda. Uma merda. Daquelas de querer dar só pisão na cabeça e chute na boca do estômago. Onda da bala até baixando, mudança de pista tinha que ser imediata. Cruzar com o trio elétrico? Sempre um erro e um aperto no passo pra sair logo dali. O Pete Tong estava legal. E a onda voltou. E era gostoso o pé afundar na 'areia movediça'. E era engraçado ouvir ele falar toda hora "BBC Radio One, live from Skol Beats, Sao Paolo, Brazil". Vamos ver o Faithless? Sei lá, mas tá. Ai, ai, ai. Único momento aproveitável (bem por sinal): uma música de 10 anos. O resto foi um show (bem chato) do Jimmy Cliff. Mas a preguiça de andar aquilo tudo de novo era maior. Até do que a vontade de ouvir Layo & Buschwacka. Aí veio o Erick Morillo. Farofeiro sem noção. Baixava o volume toda hora para o povo cantar refrão. Vai abrir o show do Belo então. Aí até a preguiça foi vencida. Andar aquilo tudo de novo. E eu implorava por um teleférico. Ou por uma esteira de aeroporto. John Digweed sem Sasha. Muito bom. Mesmo. O som fazia a bochecha tremer. E o pé afundava. E o pico veio. Todo mundo se perdeu. Voltar para o palco principal. Todo mundo se achou. E o Mau Mau foi um saco como (quase) sempre. E eu sentei para descansar. E achei que não fosse levantar nunca mais (mesmo). Mas aí veio o Liebing. E o peso enfim surgiu. Um peso que dava vontade de dançar. E eu, que achava que não ia levantar nunca mais, levantei e dancei. E fui extremamente recompensado com um "Good Life". Um "Good Life" pesado. E aí tudo voltou. E eu voltei a dançar com o braço pra cima. E depois teve o Renato Cohen que eu sempre acho chato. E achei mais uma vez. Mas voltando ao (Pulo) porque o melhor sempre fica por último. Não vou dizer que o Anthony Rother superou minhas expectativas porque eu já esperava que a apresentação dele ia ser o máximo. E o máximo foi. Começou com 'Father'. Sabe o que é alguém começar um live com 'Father'? E cantando num megafone? E esse alguém era o cara que fez 'Father'. O cara. Depois 'Modular Deejay'. E depois reboladinha com 'Hacker'. E eu já estava longe dali. No espaço. Com um sorriso de orelha a orelha. E pulando. Muito. Uma hora inteira assim. Mas nem eu estava pronto para o que ainda estava por vir. O cara terminou com 'Back Home'. E daí? Daí que 'Back Home' é a minha favorita. Nem muito conhecida é. Mas é a minha favorita. Foi quando tive a certeza que tinha feito a coisa certa em despencar de sopetão pra São Paulo. O Anthony Rother tinha terminado o live com 'Back Home', a minha favorita: não restava mais nenhuma dúvida que aquele live tinha sido para mim. E posso colocar um OK ao lado de mais um sonho realizado. O melhor live da minha vida. E que o Vitalic recupere a posição dele em setembro.