sequissudoxtequinina - sedotec em pastilhas - versão 13b
terça-feira, setembro 27, 2005
Nokia Furends (aka 'meu querido diário do colocon') Sexta. Aeroporto, banho, festinha e depois techneira pesada e da boa. E minha ida pra São Paulo já tinha sido recompensada antes das 3 da manhã. E até às 5 da tarde. Arigatô. Sábado ainda na ressaca e mal me agüentando em pé. Nokia Trends. 'Human League'. Esperava que seria chato. E foi. Pra caralho. Nota 2,5. 'The Glimmers'. 2Many Djs wanna-be's. Mereciam 0 por tocar Satisfaction do Benny Benassi mas como tiveram alguns bons momentos e eu estava muito feliz pelo fim do show do Human League, passaram na média. Nota 5,0. '!!! Chk Chik Chick'. Apresentados como a melhor banda de disco-punk (sic) da atualidade. Bem, não quero escutar um minuto sequer da pior então. Bando de poser caricato que se passa por autêntico e malucão. Bando de música chata que se passa por inovadora e original. E alguém é mais politizado só porque canta de chinelo e short de tactel? Tomar no meio do olho do cu fedido. Pior show que já assisti na minha vida. Nota -798,0. Tiefschwarz. Achei que seria uma merda. Não foi. Enfim a noite havia começado de fato. Nota 8,0. Alter Ego. Minha grande esperança de ápice se esvaiu por problemas no equipamento de som. E só tocando 4 músicas (e justamente as 4 mais chatas daquele live) eles saíram putos. E eu mais ainda. Nota 4,0. Ellen Allien. Podia ter mandado só Magma, sair e já teria valido a pena ir pra SP. Mas mandou Magma e muito mais. Tá, trepou. Mas fazia pose de mulherzinha e deu tchau pra mim. Nota 8,5. Anderson Noise. Não agüento mais o clichê dele fechando festival. Não estava mais em condições de dar nota. Até então eu carregava orgulhoso um Nokia dentro do bolso. Mas já pensava seriamente em trocá-lo por um Sony Ericsson assim que saísse de lá. Mas antes queria dançar mais. Ao ver quase todos meus amigos caindo pelas tabelas, veio a pergunta mágica para o único que ainda seguia firme e forte: "Gabiru, não quero dormir de jeito nenhum. Vamos para algum after?". E um "demorô" me fez abrir um sorriso de ponta a ponta. D Edge. Começou bom: entrada franca das 8:30 às 9:30, entrando às 9:15 sem fila alguma. E, sem nem desconfiar, terminou melhor: quem estava tocando eram todos os DJs do Nokia. Só que ao invés de 12 mil pessoas à minha volta, eu tinha algumas dezenas que depois viraram centenas mas sempre com espaço pra dançar bem ao lado da cabine, um som perfeito e uma catuaba geladinha. E lá fui eu gastando as últimas com The Glimmers, Ellen Allien e Tiefschwarz até quase meio-dia. Diziam que os caras do Alter Ego que estavam por lá iam entrar logo depois. Mas quando vi o vocalista do Human League fiquei com muito medo de ter que agüentar tudo aquilo de novo. E juntou isso ao cansaço e ao vocalista do '!!!' continuar fazendo a linha "sou malucão, me olhem, me reparem" na pista, esfregando suor em mim toda hora e deixando um rastro fétido por onde passasse: pedi arrego. E dormi no metrô. E dormi no ônibus. E assim como ficou provado mais uma vez que empresas patrocinadoras de grandes eventos se preocupam mais em superlotar o local, colocar carpetinho no chão, encapar pilastras, fazer cortinas de canudos de plástico e pagar jabá para as matérias dos grandes veículos no dia seguinte do que contratar uma equipe de som que não deixe o grave estourar, não deixe você conversar sem dificuldades ao lado da caixa de som e não deixe o live do Alter Ego durar só 28 minutos, também tive a comprovação que os guerreiros do colocon encontram sempre seu pote de ouro no final do raio laser. E dormi bem feliz no colchonete em Moema. Já sonhando com a Circuito do Adam Beyer em outubro.