sequissudoxtequinina - sedotec em pastilhas - versão 13b
domingo, outubro 08, 2006
Escarra Brasil Eu sempre fui contra o Lula. Nunca votei nele. Mas ele ganhou a eleição. E logo em seguida acabou me ganhando: chorou com o primeiro diploma, prometeu mudar o Brasil e, sinceramente, acreditei. Ele me ganhou. De total opositor, me tornei um eleitor. Mas ele não mudou. Quando não fez igual, fez pior que a direita predatória que sempre esteve no poder. Escândalo atrás de escândalo nos jornais e conhecidos que trabalham em Brasília há décadas afirmando que até o mais conformado com corrupção se espanta: nunca se roubou tanto e com tanta certeza de impunidade como se rouba hoje - e olha que a concorrência no assunto é fortíssima. E aí ele me perdeu e se tornou novamente a pessoa que não vou votar nunca. Partindo daí, meu voto para o segundo turno seria fácil, já que só existem dois candidatos. Mas não fica. Pelo contrário, se torna impossível. É impossível votar no Alckmin. Impossível. Assim como é impossível votar no Lula. A única coisa realmente possível para o dia 29 de outubro é me dirigir à seção eleitoral, entrar na cabine, dar uma bela cusparada na urna e apertar o confirma. Já estou juntando o catarro para isso: quero que ele seja verde como nossas matas ou amarelo como nosso ouro.