Pero...
Qual a probabilidade de numa cidade de pouco mais de 6 milhões de habitantes (isso não sendo feriado em Minas Gerais ou São Paulo), você entrar no metrô da Praça Onze às 11 da manhã (quando você deveria mesmo ter passado por ali às 9:30), encontrar a paixão da sua vida que desce na estação Uruguaiana e depois que nem lembra mais da existência da criatura (era a paixão da vida para aquele dia, porra), ela passa andando na sua frente enquanto você espera o ônibus no ponto da delegacia da Presidente Vargas por volta de meia noite e meia (quando a essa hora ou você já está em casa vendo TV com a mão dentro da cueca ou está dentro de um táxi pago pela sua empresa)? Diria que nenhuma. Como acabou de acontecer comigo, diria que é melhor refazer os cálculos. É o destino querendo me ajudar? - diriam alguns. Foda-se - digo eu. Amanhã nem lembro disso.
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